A alfafa e o milho na alimentação dos equinos

A alfafa e o milho na alimentação dos equinos

A alfafa e o milho são dois dos alimentos mais consumidos por equinos em todo o mundo. Cada um dele exerce um papel de grande importância no crescimento, desenvolvimento, manutenção da vida e da saúde desses animais.

Alfafa

A alfafa é, sem dúvida, a forrageira mais empregada no preparo do feno para a alimentação de animais, principalmente de cavalos. É fornecida a esses animais, normalmente, em baias ou cocheiras de regimentos de cavalaria, hipódromos, clubes de hipismo e mesmo em sítios ou fazendas, quando se trata de reprodutores de alto valor zootécnico ou mesmo bons animais de montaria.

Ela, como todas as leguminosas, é muito rica em proteínas, fibras, sais minerais e vitaminas, o que a torna um excelente alimento para todos os animais que se alimentam de vegetais, ou seja, os herbívoros. Além disso, a sua produtividade, dependendo dos tratos culturais, do solo e clima, é bastante elevada, podendo dar até 4 ou 5 cortes por ano.

Devemos mencionar que, no Brasil, a alfafa é muito cultivada nos estados das regiões Sul e Sudeste. O seu consumo é bastante elevado, depois de fenada e, em geral, prensada sob a forma de fardos retangulares.

Quando a alfafa não é secada devidamente, permanecendo com alguma parte ainda úmida, ela pode apresentar algum fungo ou mofo. Quando isso ocorrer, ela deve ser exposta ao sol, durante algum tempo, até que o mofo desapareça e que o seu grau de umidade seja o indicado para um feno de boa qualidade.

Para que a alfafa fique mais palatável para os cavalos, aumentando o seu apetite para comê-la, podemos espalhar um pouco de sal fino sobre ela.

Quando as condições de armazenamento não são satisfatórias, ela pode se estragar, azedando e tornando-se imprópria para a alimentação dos eqüinos.

Milho

Da mesma forma que a alfafa é a leguminosa mais empregada na alimentação dos cavalos, o milho é o cereal mais consumido por esses animais, aliás, não só por cavalos, mas por aves e muito outros animais.

Isso ocorre, principalmente, por ser um dos mais conhecidos cereais, um dos mais fáceis de serem obtidos e também cultivados, tanto em pequenas plantações caseiras, quanto em grandes lavouras mecanizadas. Outra vantagem do milho é o fato de ele ser de fácil armazenamento, podendo ser conservado por longos períodos.

Como se trata de um cereal de grãos bastante duros, que podem até quebrar os dentes dos animais, o melhor, para ministrá-los aos cavalos, é triturá-lo, transformando-o em farelos, o que evita quebra ou desgaste de dentes. Apesar disso, o milho também é bastante consumido pelos eqüinos, sem que seja triturado.

Quando não é triturado, o milho, por ser muito duro, pode causar alguns ferimentos na língua, bochechas ou em outras partes da boca dos animais. Esses acidentes, normalmente, provocam uma salivação muito acentuada, bem como problemas digestivos mais ou menos intensos. Além disso, o amido do milho, geralmente, não é digerido, como deveria.

Atualmente o milho é muito empregado como componente de rações balanceadas. Naturalmente, quando as condições forem favoráveis, devido à facilidade de aquisição e preços que apresentem uma boa relação custo / beneficio, é aconselhável o emprego das rações balanceadas, pelas grandes vantagens que apresentam em uma alimentação racional dos cavalos.

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18 de outubro de 2018 15:44

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