A castração dos coelhos

A castração dos coelhos

A castração dos coelhos, normalmente, não se justifica em criações comerciais ou industriais, entretanto, isto não significa que não apresente algumas vantagens e que, em certos casos, seja mesmo necessária.

A castração ou ablação das glândulas sexuais produz a neutralização sexual, tanto em machos quanto em fêmeas e provoca, também, modificações na conformação e funcionamento gerais do organismo animal, bem como alterações locais nos órgãos sexuais. Sua ação se faz tanto mais acentuada quanto mais novo for operado o coelho. Nos machos, apresenta as seguintes vantagens:

– impede que animais inferiores, doentes ou defeituosos se reproduzam;
– suprime o instinto genético ou sexual;
– paralisa o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários;
– nos machos novos, diminui o desenvolvimento dos órgãos sexuais acessórios;
– provoca atrofia nos órgãos de correlação hormonal com as glândulas sexuais;
– melhora as qualidades da carne, pele e pêlo;
– os pêlos ficam mais lisos, brilhantes e mais longos, como no caso dos angorás;
– os coelhos crescem e se desenvolvem mais, aumentando de tamanho porque o seu período de crescimento se prolonga e suas extremidades ficam mais longas;
– sua cabeça se afina e eles se afeminam;
– ficam mais calmos;
– apresentam maior tendência à engorda;
– podem permanecer em lotes durante toda a vida;
– a carne fica mais branca, delicada e saborosa, embora apresentem uma tendência para o acúmulo de gordura;
– elimina o cheiro característico dos machos velhos;
– favorecem a uniformidade da pele.

A castração é feita, em geral, só nos machos e quanto mais cedo melhor, antes dos três meses de idade, logo que os testículos “desçam” para a bolsa e que possam ser seguros com facilidade e firmeza, para a operação. É uma operação muito simples, quando não há alterações anatômicas anormais.

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16 de outubro de 2018 16:09

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