Palmeira rafis (Raphis excelsa)
R$62,16
Galeria de Fotos
Informações Adicionais
Estado | Minas Gerais (MG) |
País | Brasil |
Descrição
Boa opção para ambientes internos, é elegante e demanda pouca manutenção.
Nome popular: Palmeira rafis
Nome científico: Raphis excelsa
Família: Arecaceae
Origem: Ásia, China
Ciclo de vida: Perene
Folha: FOLHAS: De coloração verde-escura, brilhante, de forma palmada e plissada.
Crescimento da planta: De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Prefere solo areno-argiloso, tem crescimento lento, o substrato tem que ter boa drenagem.
Frutos: FRUTOS: De formato ovóide e coloração branca.
Quando da flores: primavera / verão
Flores: FLORES: De importância ornamental secundária, são inflorescências ramificadas composta de pequenas flores de coloração amarelas.
Como adubar essa planta: ➜ No plantio misturar areia grossa e fertilizantes orgânicos com a terra retirada da cova. Caso não tenha adubo orgânico pode-se utilizar adubo NPK fórmula 10-10-10. ➜ Para manutenção aplicar anualmente NPK 10-10-10.
Como regar essa planta: Aprecia solo úmido, mas não encharcado. Durante os meses mais frios do ano e em ambientes internos reduza a quantidade.
Vai em qual clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Aceita poda? – Não necessária, apenas a retirada de folhas secas.
Vai na sombra? – Luz Difusa, Meia Sombra
Altura das mudas: 30 a 60 cm
Pragas: Doenças causadas por fungos da parte aérea Colletotrichum sp. (Figuras 1 e 2) – Essa doença é considerada a mais importante para os produtores de mudas e plantas envasadas destinadas ao comércio. O fungo ataca principalmente as folhas, causando manchas pardas que aparecem nas bordas ou junto às nervuras. Com a coalescência (união) das lesões grande área do limbo foliar é afetada, terminando por amarelecer e secar completamente as folhas. O fungo pode ainda atacar os talos das folhas e o estipe, principalmente em plantas mais jovens e já foi identificado em muitos tipos de palmeiras, entre elas Raphis excelsa (palmeira-rápis), Bactris gasipaes (pupunha), Caryota spp. (palmeira-rabo-de-peixe) e Roystonea spp. (palmeira-real e palmeira-imperial). Lesões nas folhas por Pestalotiopsis sp.– Esse fungo desenvolve-se sobre as folhas das palmeiras e causa pequenas manchas quase não perceptíveis. Com a coalescência das pequenas manchas, formam-se manchas maiores que progridem, podendo provocar a seca das folhas e comprometer toda a planta, especialmente as mais jovens. Os esporos, quando em grande quantidade sobre as folhas, mostram uma espécie de fuligem preta, correspondente às frutificações fúngicas. Mancha foliar por Cylindrocladium sp.– Esse fungo, considerado um fungo de solo, pode também provocar manchas nas folhas das palmeiras. As manchas são circulares a elipsoidais ou irregulares, coloração parda com bordas escuras e terminadas por um halo clorótico. A coalescência das lesões compromete todo o limbo foliar. A contaminação das folhas pode ocorrer devido à formação da fase sexuada do fungo (Calonectria sp.) que libera seus esporos para o meio ambiente disseminando-os a longas distâncias. Em diversas palmeiras ornamentais foi identificado C. pteridis causando manchas em folhas de palmeiras, bem como C. pteridis e C. floridanum causando podridão peduncular de coco. Mancha foliar por Bipolaris incurvata – O fungo causa lesões foliares redondas ou ovais, inicialmente de coloração marrom-escura e, posteriormente, apresentando um centro mais claro e bordos escuros bem definidos. Com a coalescência das manchas, as folhas secam causando a morte de plântulas. Doenças causadas por fungos de solo Podridão do olho, podridão do topo ou podridão do broto – Phytophthora palmivora (Figura 3) – Ocorre murcha e amarelecimento da folha flecha e folhas mais novas. Os tecidos do palmito tendem a apodrecer até transformarem-se numa massa aquosa e fétida. As plantas perdem as folhas mais jovens, permanecendo na copa apenas as folhas mais velhas, por conseguinte mais resistentes. Com o progresso da doença o estipe fica com os tecidos castanho-avermelhados e os pedúnculos florais desintegram-se na base. No final do ciclo da doença, todas as folhas caem e o estipe fica desnudo. Plantas jovens apresentam nítido apodrecimento de raízes e crescimento reduzido. O patógeno pode se disseminar por longas distâncias seja através da água de irrigação ou pelo substrato, por meio dos zoósporos, esporos móveis nadantes. Na ausência do hospedeiro, o patógeno sobrevive saprofiticamente no solo por longos períodos, até encontrar um hospedeiro adequado e recomeçar seu ciclo vital. Fusariose ou Murcha – Fusarium sp. (Figura 4) – O fungo penetra na planta hospedeira, através das raízes, causando o apodrecimento destas e do estipe. Os primeiros sintomas em plantas jovens manifestam-se por uma murcha das folhas seguido de amarelecimento e seca. Em viveiros, causa tombamento de plântulas. Nas plantas mais velhas, o corte radial do estipe mostra um escurecimento da região condutora de seiva e essa sintomatologia também pode ser notada ao cortarmos longitudinalmente o estipe e talos das folhas. Através do apodrecimento do sistema radicular e do estipe, o fungo compromete o desenvolvimento das plantas, levando-as à morte. Os esporos e microescleródios (estruturas de resistência) do fungo sobrevivem no solo e disseminam-se através da água de irrigação contaminada, restos de cultura deixados no campo e ainda ferramentas infectadas que são utilizadas na poda. O fungo pode também causar uma podridão peduncular de frutos, principalmente do coqueiro.
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