Segundo o centro de estudos da USP, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 49,43 pela saca de 60 kg entre os dias 10 e 17 de julho, recuo de 1,5% sobre a semana anterior
O avanço na colheita da segunda safra brasileira e as quedas nos preços internacionais e na região dos portos frearam o ritmo de alta nos valores do milho em muitas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
O Cepea pontua ainda que, até então, a valorização nos portos vinha sustentando os preços domésticos. No geral, compradores consultados pela instituição estiveram mais ativos nas aquisições apenas no início da semana, no intuito de esperar uma maior entrada de lotes da segunda safra. Muitos também estão recebendo o milho negociado antecipadamente.
Do lado vendedor, os recuos externos e do dólar reduziram o interesse em negociar lotes para exportação. No geral, esses agentes priorizam o cumprimento de contratos, atentos à paridade de exportação.
Diante disso, as negociações têm sido pontuais. Na região de Campinas (SP), consumidores seguem relatando dificuldade logísticas ou atraso em algumas entregas. Entre os dias 10 e 17 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 49,43 pela saca de 60 kg na última sexta-feira (17/7), queda de 1,5% em relação ao dia 10. No entanto, no acumulado do mês, os preços ainda acumulam alta de 1,8%.
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