Os rebanhos bovinos, bubalinos, ovinos, suínos e ovinos são os mais afetados por esta doença que, como já mencionamos, pode causar grandes prejuízos aos criadores. Esses prejuízos ocorrem devido à redução da produção leiteira, aumento na taxa de abortos e de infertilidade do rebanho. Normalmente os abortos provocados pela brucelose ocorrem entre o quinto e sétimo mês de gestação.
O contágio é feito, normalmente, devido à introdução de animais infectados no rebanho. A bactéria é transmitida de animal para animal através de restos de parto, leite contaminado, fezes, sêmen e urina dos animais doentes. Os seres humanos também podem contrair essa doença. Este contágio ocorre, normalmente, devido à ingestão de leite cru e carne contaminada. Outro grande foco de contágio é o contato com a vacina dada aos animais. Desta forma o manuseio desta vacina, que é feita com bactérias vivas, deve ser realizado apenas por médicos veterinários.
A vacinação do rebanho é a alternativa mais eficiente para mantermos um rebanho livre da brucelose e evitar os prejuízos que esta doença poderia vir a causar. Quando um animal está infectado, os principais sintomas apresentados são dores musculares, febre, inflamação nos testículos e, como já mencionamos, abortos. Normalmente o que faz com que um criador suspeite que haja um foco de brucelose em seu rebanho é a concentração de abortos no período já mencionado, ou seja, quando ocorrem muitos abortos e todos entre o quinto e sétimo mês de gestação.
A preocupação com essa doença é cada vez maior em todo o Brasil, pois a profissionalização e modernização de toda a pecuária brasileira se baseia no constante aumento da qualidade e da produtividade dos rebanhos. Para isso, manter a saúde dos rebanhos é imprescindível, principalmente para que o produto da pecuária nacional seja cada vez mais aceito no mercado internacional.
A vacinação contra a brucelose deve ser aplicada em dose única, em novilhas e fêmeas bubalinas que tenham entre três e oito meses de idade. Após a vacinação, estes animais deverão ser marcados, para que não haja a possibilidade de receberem outra dose da vacina. Como já mencionamos, devido ao perigo que esta vacina pode representar para os aplicadores, apenas médicos veterinários deverão efetuar esta operação e, depois, emitir o atestado de vacinação.
Como a prática da vacinação contra a brucelose deve ser repetida anualmente, nos animais que ainda não tiverem recebido a vacina e que estejam na faixa de idade adequada, o recomendável é que o criador efetue a vacinação sempre no mês de julho.
A marcação dos animais, após a vacinação, é uma prática que alguns criadores não gostam, por alegarem que o couro é danificado, além de causar estresse. De qualquer forma, este é um tópico polêmico, pois outros criadores afirmam que, com a marcação feita em locais propícios, não há desvalorização do couro e que esta operação não causaria estresse nos animais.
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