Um dos principais ingredientes da famosa culinária baiana e símbolo da cultura no Estado, o azeite de dendê está escasso nas prateleiras e fábricas. Apesar da pandemia do coronavírus ter levado ao afastamento das cerca de 5 mil baianas de acarajé e ao fechamento de restaurantes, há risco de desabastecimento com a iminência da retomada das atividades em Salvador, capital baiana.
Em parte, a falta de azeite de dendê decorre da redução da safra do fruto no Estado, o segundo maior produtor do país. Nos últimos quatro anos, o recuo foi de 37,8%, segundo Demétrio D’Eça, presidente da Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais (Coomtrata) e do Sindicato dos Produtores Rurais de Nazaré.
Os produtores baianos relacionam a situação à falta de estímulo financeiro e técnico para alavancar a produtividade, fazer o replantio de áreas e introduzir novas tecnolo…