Cavalo appaloosa

Cavalo appaloosa

Como comprovam pinturas ou desenhos de cavalos com pintas ou manchas, feitos há l8 mil anos a.Cristo, em cavernas da Espanha e na França, em Lascaux e Peche-Merle, esse cavalo já existia no período pré-histórico. Ele chegou à América, vindo da Europa, trazido para a costa americana (USA), pelos espanhóis, que aqui chegaram para colonizar o novo continente.

Como essa raça de cavalos se encontrava, principalmente, na região do rio Pallose, na França, os franceses a ele se referiam como “La Palloose” e sua denominação passou a ser Appaloosa. Para os peles-vermelhas americanos, a chegada do cavalo à América foi um acontecimento que, podemos afirmar, revolucionou os seus costumes.

Os indígenas da tribo Nez Perce, porém, foram os que mais aproveitaram esses eqüinos, pois eles preenchiam todos os requisitos por eles desejados: eram inteligentes, ágeis, velozes e, principalmente, muito resistentes, o que tornava esses animais indispensáveis nos serviços gerais, nas caçadas e nas lutas contra outras tribos e contra os colonizadores brancos, na época, europeus. Foram eles, no entanto, que mais concorreram para a seleção e melhoria da raça, pois só deixavam entrar, na reprodução, os melhores animais e até castravam os machos que não apresentassem as melhores características funcionais e raciais, ou seja, o seu exterior e a sua capacidade física, bem acima da média.

A seleção pela sua pelagem era, também, de grande importância, não só pela sua beleza e originalidade, mas também, porque ela se constituía em uma verdadeira camuflagem, um mimetismo com o ambiente em que se encontrava, na natureza, o que facilitava a atuação nas caçadas e também nas guerras, quando entravam nas batalhas.

Foram esses fatores, entre outros, que muito concorreram para que o Appaloosa se tornasse esse excelente eqüino que temos hoje em dia: bonito, inteligente, versátil, veloz e muito rústico e resistente. O cavalo Appaloosa é, realmente, um belo animal.

Ele pode apresentar uma pelagem leopardo, com pintas escuras por todo o corpo e que variam de tamanho. Elas ficam localizadas sobre um fundo branco. Ele pode ser, também, ruão, com uma cor resultante da mistura de pêlos claros e escuros, espalhados por todo o corpo. Além dessas cores, ele pode ser, também , nevado ou salpicado de escuro e apresentar uma bonita manta branca no lombo, garupa e membros posteriores, apresentando uma enorme variedade em suas tonalidades, cores e tamanhos, variando estes, de pequenos pontos pretos a pintas brancas que podem atingir a doze centímetros de diâmetro.

Ao contrário dos cavalos da maioria de outras raças, que possuem a esclerótica escura circundando os seus olhos, o Appaloosa a tem na cor branca.. Ele apresenta, ainda: pele despigmentada em algumas regiões do corpo , como focinho e genitais e os cascos rajados.

Com a derrota e a dispersão dos índios americanos da tribo Nez Perche, a partir de l877, também os seus cavalos, os belos Appaloosas se espalharam pelo país e teriam provavelmente desaparecido, se não fosse o grande interesse que, nas décadas de 20 e de 30, ressurgiu pelos cavalos de esporte. Por esse motivo e nessa época, os criadores americanos voltaram a criar o Appaloosa, entusiasmados pela beleza, pela rapidez e pela força desses cavalos, o que os tornava excelentes animais para corridas, rodeios, saltos, adestramento e, também, nas lides nas fazendas e na apartação do gado.

Devido a esse novo entusiasmo por essa raça, a maior preocupação dos criadores era a sua melhoria. Para isso, foram nela introduzidos os sangues das raças árabe, puro sangue inglês e de quarto-de-milha. O resultado desses cruzamentos , o Appaloosa, é um excelente cavalo, de porte médio, ótimo exterior, harmonioso e muito ágil e que já pode ser encontrado em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde é muito apreciado.

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18 de outubro de 2018 16:31

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