A expectativa é alta sobre as próximas gestões. Conheça os novos líderes das cidades com o maior valor bruto de produção do país
Nas eleições municipais de 2020, sete das dez principais cidades produtoras do agronegócio no Brasil elegeram prefeitos ou vice-prefeitos ligados ao setor, com expectativa alta sobre as próximas gestões.
Em Sapezal, em Mato Grosso, o atual prefeito Valcir Casagrande foi reeleito. Filho de agricultor, ele é empresário, mas contará na gestão com o apoio do vice-prefeito Claúdio Scariote, que é produtor rural.
Em São Desiderio, na Bahia, Zé Carlos, engenheiro agrônomo e professor na Universidade do Estado da Bahia do partido Progressista (PP) segue para o segundo mandato. Para o presidente do sindicato rural de Luís Eduardo Magalhães, que tem abrangência sobre o município vizinho, o prefeito precisa olhar com mais atenção ao sistema de produção local.
Já em Campo Novo do Parecis (MT), Rafael Machado foi reeleito. Comunicador social, antes de entrar na vida política, ele trabalhou por 14 anos em uma usina de açúcar. O vice-prefeito eleito com ele, Toninho Brolio, é ex-presidente do sindicato rural do município.
Em Nova Ubiratã (MT), Neninho da Nevada assumirá como prefeito pela primeira vez. Antes de se tornar empresário, ele trabalhou em lavouras e armazéns, e garante entender a importância do desenvolvimento do agronegócio na cidade.
Ainda em Mato Grosso, em Nova Mutum, o atual vice-prefeito ganhou as eleições para se tornar prefeito. Leandro Félix é contador e advogado com atuação na área de agronegócio; junto dele, o vice-presidente eleito, Alcindo Uggeri é agricultor.
Em Rio Verde, Goiás, o atual prefeito Paulo do Vale também continuará na gestão. Paulo é médico e produtor de grãos. Para o presidente do sindicato rural local, é preciso mais sensibilidade e maior cobrança do importo territorial rural (ITR).
Em Cristalina (GO), Daniel do Sindicato foi reeleito. Produtor de grãos, como o próprio nome já diz, ele está ligado ao sindicato rural da cidade e ocupa o cargo de diretor.
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