Inseminação artificial em coelhos

Inseminação artificial em coelhos

A inseminação artificial é um método empregado para melhor e maior aproveitamento de bons reprodutores e, portanto, para que deles possa ser obtido um número de filhos muitas vezes maior do que normalmente, com os acasalamentos. Consideramos, no entanto, que a inseminação artificial em coelhos, atualmente, apresenta mais um valor científico do que econômico porque:

– a ovulação da coelha só se processa mediante o estímulo da cópula, sendo necessário manter rufiões em número praticamente igual ao de reprodutores;

– a rutura do folículo de Graaf ocorre 8 a 10 horas após o coito;

– o período de gestação é de 30 dias;

o número de filhotes, por parto, é de 7 a 8, em média.

Outra vantagem é o pequeno custo relativo de uma criação de coelhos, para que seja indicada como das mais interessantes para estudos sobre a inseminação artificial e a fisiologia da reprodução. As vantagens econômicas, porém, não são de grande importância, embora existam e sejam, entre outras, as seguintes:

– maior aproveitamento de um bom reprodutor, como já mencionamos;

– permite conservar o sêmen, se congelado, indefinidamente;

– permite o cruzamento de coelhos de tamanhos diferentes;

– evita o contato com as fêmeas, o que impede que os machos de grande valor contraiam alguma doença, que sejam feridos ou mesmo castrados por elas;

– elimina as dificuldades que podem aparecer em um acasalamento normal.

Portanto, a inseminação artificial pode proporcionar vantagens para o criador, tanto científicas quanto econômicas, em determinadas circunstâncias. Como orientação damos a seguir alguns dados sobre este processo de reprodução. A prática da inseminação artificial compreende:

– coleta do esperma ou sêmen;

– inseminação propriamente dita, isto é, a introdução do sêmen no aparelho genital da fêmea.

A coleta do sêmen pode ser feita pelos métodos da vagina artificial, dos preservativos e dos choques elétricos. Há vários tipos de coletores ou vaginas artificiais, sendo todos feitos de vidro, metal e borracha, nos quais é colocada água quente (60 a 65 ºC), antes da coleta do sêmen. Como complemento, pode ser usado um manequim ou mesmo uma pele de coelha, dentro da qual escondemos a vagina artificial. Este é o método que consideramos mais prático, sendo o mais utilizado.

Se necessário, o esperma pode ser conservado, bem como diluído, de acordo com as necessidades, para que seja aproveitado em maior número de fêmeas. Basta 0,5cc para inseminar uma coelha. Para fazer a inseminação ou inoculação do sêmen, é empregada uma seringa especial.

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16 de outubro de 2018 15:49

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