Milho recua 2,2% em Chicago e tem menor preço desde 2016; soja e trigo sobem.
Os contratos futuros do milho negociados em Chicago recuaram 2,2% nesta quarta-feira (18/3), para o menor nível em três anos e meio, com a queda nos preços do petróleo prejudicando as perspectivas de demanda pelo grão no mercado de etanol, segundo analistas.
O contrato maio do milho fechou em queda de 8,75 centavos de dólar, a US$ 3,3525 por bushel. Os preços do vencimento mais ativo tiveram mínima de US$ 3,32 no início da sessão, menor nível desde 30 de setembro de 2016.
O enfraquecimento do mercado físico do milho forneceu ainda mais pressão aos contratos futuros, uma vez que operadores nos Estados Unidos reduziram os preços oferecidos a produtores pelo grão, considerando a expectativa de cortes de produção nas plantas que fabricam etanol do cereal.
“A profundidade da queda do milho vai depender da profundidade do recuo do petróleo, e isso vai depender de quanto tempo mais os EUA e a Europa permanecerão isolados”, disse Charlie Sernatinger, chefe global de Futuros de Grãos da ED&F Man Capital, em nota a clientes.
Soja e trigo
Por outro lado, os futuros de soja e trigo terminaram o dia em alta, recuperando-se das mínimas recentes, conforme os efeitos da disseminação do coronavírus são vistos como fator de aumento de demanda.
O trigo para maio teve alta de 9 centavos, a US$ 5,0825 por bushel, enquanto o vencimento maio da soja avançou 1,25 centavo, para US$8,2550 o bushel.
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