No lado dos preços, o foco será para a China, que volta do feriado do Ano Novo Lunar com preços do grão mais baixos
Para a próxima semana, o mercado de milho volta suas atenções para o clima na Argentina. No lado dos preços, o foco será para a China, que volta do feriado do Ano Novo Lunar com preços do grão mais baixos. Além disso, os Estados Unidos também aguardam para saber de quanto serão as importações chinesas cereal.
Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas
são do analista da Safras & Mercado, Paulo Molinari.
– Mercado agora se concentra no final do quadro climático na Argentina;
– Atenção aos preços do milho na China, que voltaram do feriado nacional prolongado em baixa;
– Estados Unidos têm preços lateralizados entre US$ 5.30/5.60/bushel aguardando novas compras por parte da China, que podem não ocorrer tão cedo;
– O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) começa a pesquisa de Intenção de Plantio nos EUA para a safra 2021;
– Sensibilidade inicial é de algum aumento de área de milho e alguma elevação de área para a soja;
– Há de 6 a 7 milhões de acres em discussão para derivar para as duas culturas neste ano;
– Clima deste inverno norte-americano pode não interferir em nada no plantio da safra 2021. O que realmente será importante é o regime de chuvas da entrada da primavera;
– O mercado interno tem situação mais tensa no abastecimento. Nas regiões onde a colheita da soja é mais intensa e há safra de verão de milho, o quadro é caótico para a logística;
– Consumidores tentam utilizar os estoques, mas perdem oportunidades surgidas em fevereiro;
– O embarque de soja está muito atrasado e isto pode complicar a logística até junho pelo menos;
– Safrinha terá 70% da área cultivada em março. Não reflete perdas graves de potencial, mas exige do clima no outono uma situação perfeita, com boas chuvas e sem geadas;
– O atraso de plantio vai colocar a colheita mais concentrada após 20 de julho, alongando a entressafra neste primeiro semestre;
– Exportadores indicando preços para agosto/setembro a R$ 74/75 no porto, nada além disso.
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