A criação de rãs ou ranicultura é uma atividade pecuária das mais lucrativas, desde que desenvolvida de maneira adequada, com um padrão zootécnico elevado. Desta forma, poderemos obter uma alta produtividade e, conseqüentemente, boa lucratividade.
As condições em um ranário são completamente diferentes das encontradas pelas rãs na natureza, pois o nosso objetivo ao criá-las é fazer com que aumentem sua produção e sua produtividade, intervindo com os métodos de reprodução adequados, boas instalações, bom manejo e uma boa alimentação.
Assim sendo, é necessário proporcionar às rãs um ambiente adequado para que a ele se adaptem, pois adaptar-se não é somente sobreviver, mas sim, viver e principalmente reproduzir e atingir um ótimo crescimento, desenvolvimento, precocidade e qualidade da carne e do couro a ser produzido.
O objetivo da ranicultura é proteger as rãs dos predadores, evitar os competidores, evitando ou diminuindo tensões nervosas e stress, proporcionar-lhes melhores condições ambientais, administrar-lhes uma alimentação abundante, racional e regular. Além disso, através de uma seleção, reproduzir os animais cujas características os revelem como bons produtores, o que vem concorrer para maior precocidade, permitindo a obtenção de melhores rãs em menos tempo.
Devemos esclarecer que, apesar de existirem diversas espécies de rãs que podem ser criadas comercialmente, no Brasil, a mais indicada e a que melhores resultados apresenta em todos os sentidos é a rã touro gigante (Rana catesbeiana Shaw), por ser a de maior produtividade e a que maiores lucros pode proporcionar aos criadores.
Existem diversas opções de instalações, formatos e configurações possíveis para uma boa criação de rãs. Como todo negócio, todas as alternativas devem ser analisadas sob o ponto de vista operacional e econômico, para que o criador invista bem o seu capital e obtenha o retorno do investimento no menor período de tempo possível e consiga uma boa lucratividade.
Existem diversas alternativas com relação às instalações e acessórios para um ranário, sua localização, etc., para que ele possa ser implantado com as maiores garantias de sucesso. Como providências das mais importantes, o criador deverá aprender tudo sobre esta atividade: ler bastante e adquirir todo o material didático disponível.
A experiência de outros criadores também deve ser levada em consideração. Com isso, devemos entrar em contato com outros criadores e manter um bom relacionamento, para que não sejam cometidos erros facilmente evitáveis. Por último, devemos procurar a assessoria de um bom técnico, zootecnista ou veterinário, que tenha experiência na ranicultura e possa auxiliar, não só na implantação do ranário mas, também, na manutenção das operações.
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