Puro Sangue Inglês

Puro Sangue Inglês

Existia, na Inglaterra, um cavalo forte, resistente e cujos traços eram grosseiros. Ele era empregado para montaria, para carregar muitos tipos de carga, na tração de carros, carroças, carruagens , etc., além de prestar muitos serviços na agricultura, puxando muitas máquinas especializadas na limpeza , na aração, na gradeação, no nivelamento do solo, no plantio, nas capinas, nas colheitas e em outros serviços que se fizessem necessários.

No Século XIII, a Inglaterra importou cerca de uma centena de cavalos reprodutores, de Flandres, inclusive alguns árabes e, mais tarde, vários outros garanhões espanhóis foram introduzidos nesse país. Também alguns garanhões normandos chegaram a esse país, levados pelos romanos, quando invadiram a Inglaterra. Foi da miscigenação desses diversos sangues de garanhões importados, com os dos cavalos ingleses, que surgiram algumas linhagens, entre as quais uma de características bastante leves e com uma grande tendência para as corridas nas pistas.

Mais tarde, foram introduzidos, na Inglaterra, alguns reprodutores adquiridos no Oriente. O puro sangue inglês é, portanto, o resultado do cruzamento do antigo cavalo existente na Inglaterra, com os reprodutores importados do Oriente. As primeiras corridas de cavalos aconteceram em Newmarket, na Inglaterra, nelas competindo os melhores animais existentes nesse país.

A princípio, os prêmios eram representados por taças de ouro, o sonho de todos os donos dos puro-sangues de corrida. Esses prêmios foram, depois, substituídos pelos prêmios em dinheiro, como ocorre atualmente. Mais tarde, outros garanhões, vindos do Oriente, chegaram à Inglaterra.

CARACTERÍSTICAS

Tipo: longilíneo. Porte: eumétrico. Perfil: retilíneo. Cabeça: pequena, descarnada, bem articulada com o pescoço e, proporcionalmente, eqüivale a 40% da altura das cruzes. Crânio: leve. Olhos: grandes, com brilho e salientes, com as mucosas rosadas Orelhas: tamanho médio, móveis, com pêlos finos e sedosos. Perfil: frontal. Focinho: amplo Fossa nasais: amplas Cavidade bucal: ampla.

Pescoço: móvel, comprido e com uma boa musculatura. Muitas vezes possui a forma de um “S” sendo, neste caso, chamado de “pescoço de cisne” e tendo o perfil superior côncavo. A cabeça leve e um pescoço móvel fazem um papel de pêndulo, facilitando a marcha do cavalo. Uma cabeça pesada e um pescoço comprido e caído são sinais de um animal fraco e lento. Cernelha: deve ser descarnada e saliente. Nela se inserem os músculos do pescoço e do dorso. O cavalo com a cernelha alta é mais resistente e galopa com mais firmeza, ao passo que o que a possui baixa, é mais ligeiro, embora pouco resistente.

Dorso: deve ser ligeiramente côncavo , mas em geral comprido. Lombo: ligeiramente saliente, forte, curto, reto e com uma boa massa muscular. Quando o lombo é curto, transmite melhor, os impulsos que recebe das pernas traseiras, no andar e nos galopes. Garupa.: cheia, comprida, com músculos compactos e fortes. Deve ser praticamente horizontal.

Cauda: de tamanho médio, com boa inserção e com uma quantidade de pêlos varia com a raça do cavalo. Quando mole ou caída, pode ser sinal de fraqueza ou até de doença. Peito: largo, alto e profundo. Costelas: um tanto arqueadas, profundas e recobertas por músculos compactos e delgados. Ventre: um tanto recolhido. Espáduas: oblíquas, longas e musculosas. Braço e Antebraço: compridos, fortes e musculosos.

Pernas: fortes, musculosas e com um bom jarrete. Bons aprumos é um fator importante nos cavalos. É considerado, devido á eficiência de suas pernas e de todo o conjunto motor, um dos cavalos mais velozes do mundo.

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18 de outubro de 2018 16:32

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