A queda do dólar diminuiu os preços desses insumos no Brasil, mas gerente da StoneX recomenda cautela e foco na segunda safra
A queda do dólar em relação ao real reduziu o preço dos fertilizantes no Brasil. Porém, o gerente da mesa de fertilizantes da StoneX, Marcelo Mello, recomenda ao produtor rural cautela nas compras.
De acordo com o especialista, não é um bom momento para adquirir fertilizantes para a safra de verão 2021/2022. “O preço dos fosfatados está muito alto. Está saindo muito barter [venda de parte da produção futura em troca de insumos] no Centro-Oeste, mas não é uma relação de troca com a soja muito adequada. É pior do que a relação média dos últimos cinco anos”, afirma.
Mello afirma que só é bom negócio para quem tem soja à vista, o que é a realidade de pouquíssimos produtores. “Quando você faz a relação de troca comprometendo soja para ser entrega em abril de 2022, você tem preços menores da oleaginosa e faz a relação de trocar ser 40% maior”, pontua.
Já para a segunda safra 2020/2021, quem ainda não comprou, deve comprar rápido, porque o preço vai tender a subir, segundo o analista.
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