Associação que representa a indústria não vê impacto do avanço do coronavírus sobre os negócios
A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) reportou, nesta quarta-feira (11/3), um aumento das exportações no primeiro bimestre do ano, avaliando que o setor ainda não sofreu os impactos do avanço do coronavírus sobre os negócios. Na avaliação da entidades, as vendas para os exterior seguem ritmo firme e, pelo menos no curto prazo, não houve surpresas negativas.
“A evolução das exportações de café solúvel segue firme em 2020, com os crescimentos em volume e receita ainda não sinalizando qualquer impacto das implicações econômicas mundiais provocadas pelo coronavírus”, destaca o diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, em nota oficial.
As exportações de café solúvel do Brasil totalizaram 606,061 mil sacas de 60 quilos no primeiro bimestre de 2020, crescimento de 9,17% em comparação com o intervalo de janeiro e fevereiro de 2018. O faturamento dos exportadores no período aumentou 4,9% na mesma comparação, totalizando US$ 86,589 milhões.
O principal destino foram os Estados Unidos, que importaram 119.760 sacas no primeiro bimestre (+29,1%), o equivalente a US$ 16,4 milhões. Depois, aparecem Rússia, com 69.031 sacas (US$ 10,5 milhões); Japão, com 45.961 (US$ 8,2 milhões); Indonésia, com 34.001 sacas (US$ 3,987 milhões); e Ucrânia, com 27.459 sacas (US$ 4,226 milhões).
A nota da Abics destaca também o aumento da participação de grandes produtores de café nas importações do solúvel brasileiro. Entre eles, a Indonésia e o México. De acordo com a entidade que representa a indústria, é resultado de ações de promoção do produto brasileiro nesses mercados.
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