Já no mercado do boi gordo brasileiro, a semana foi de poucos negócios e preços estáveis; confira
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Boi: arroba tem semana de poucos negócios
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Milho: saca deve voltar a romper R$ 100 em Campinas (SP)
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Soja: preços têm desvalorização semanal no Brasil e em Chicago
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Café: realização de lucros gera queda em Nova York
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No exterior: bolsas dos EUA encerram semana com novos recordes
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No Brasil: IPCA-15 de julho fica acima do esperado
Agenda:
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Brasil: Boletim Focus (Banco Central)
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Brasil: balança comercial das quatro primeiras semanas de julho
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EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: arroba tem semana de poucos negócios
O mercado brasileiro do boi gordo teve uma semana de poucos negócios e preços estáveis, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, alguns frigoríficos se ausentaram das compras em movimento de avaliação de estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo. Em São Paulo, Capital, o preço seguiu em R$ 316 por arroba na modalidade a prazo.
Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de variações pequenas, mas com as altas predominando, sobretudo nas pontas mais longas da curva. O ajuste do vencimento para julho ficou estável em R$ 315,70, do outubro foi de R$ 321,50 para R$ 321,80 e do novembro, de R$ 324,55 para R$ 324,85 por saca.
Milho: saca deve voltar a romper R$ 100 em Campinas (SP)
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), encerrou a semana perto de romper novamente os R$ 100 por saca. A cotação variou 0,81% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,19 para R$ 99,99 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 27,13%. Em 12 meses, os preços alcançaram 104,77% de valorização.
Na B3, o dia foi de leve alta em grande parte da curva futura de contratos, sendo que apenas o prazo para novembro teve queda. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 99,12 para R$ 99,32, do novembro foi de R$ 99,57 para R$ 99,06 e o do março de 2022 subiu de R$ 99,90 para R$ 100,80 por saca.
Soja: preços têm desvalorização semanal no Brasil e em Chicago
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), encerrou a semana com uma queda de 0,8%. A cotação variou 0,12% em relação ao dia anterior e passou de R$ 168,86 para R$ 169,07 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 9,86%. Em 12 meses, os preços alcançaram 45,65% de valorização.
Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram uma semana de quedas com o mercado dividido entre um clima que poderia favorecer os preços e dúvidas em relação à demanda com o avanço de casos de Covid-19 nos EUA e Europa. Dessa forma, na semana, o vencimento para novembro recuou 2,90% e passou de US$ 13,916 para US$ 13,516 por bushel.
Café: realização de lucros gera queda em Nova York
Após três dias de forte alta, as cotações do café arábica negociado em Nova York recuaram em virtude da realização dos lucros e ajustes técnicos causados pelos grandes investidores. Durante o pregão, os preços chegaram até mesmo a superar US$ 2 por libra-peso, mas perderam força. O vencimento para setembro recuou 2,40% e passou de US$ 1,9365 para US$ 1,89 por libra-peso.
De acordo com a Safras & Mercado, o café negociado no mercado brasileiro acompanhou a queda observada no exterior. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.030/1.040 para R$ 1.020/1.025, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.050/1.055 para R$ 1.030/1.035 por saca.
No exterior: bolsas dos EUA encerram semana com novos recordes
Os principais índices de ações norte-americanos encerraram a semana com novos recordes. O Dow Jones fechou acima dos 35 mil pontos pela primeira vez na história. O S&P 500 e o Nasdaq também tiveram um dia positivo e registraram novos recordes de fechamento. Os lucros acima do esperado de companhias globais impulsionaram os índices.
Nesta semana, os dois principais destaques são a reunião de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos (FED) na quarta-feira, 28, e o índice de inflação PCE de junho na sexta-feira, 30. Caso a inflação fique novamente acima das projeções, os mercados devem reagir negativamente com a expectativa de que os juros subam antes do esperado.
No Brasil: IPCA-15 de julho fica acima do esperado
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de julho ficou em 0,72% e ficou acima das expectativas de mercado. No ano, o índice acumula uma alta de 4,88% e, em 12 meses, de 8,59%. A prévia da inflação ficou bastante pressionada pelos preços de energia que subiram em virtude do aumento da taxa extra cobrada pela bandeira vermelha.
O resultado acima do esperado da inflação pressionou o mercado de juros e gerou efeito na bolsa e no dólar. O Ibovespa caiu 0,87% e fechou o dia cotado a 125.052, de forma que, com os investidores esperando um aumento maior dos juros, o desempenho das ações fica prejudicado. Enquanto isso, o dólar comercial recuou 0,05% e ficou cotado a R$ 5,211.
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