Pasta será parte da secretaria de relações internacionais do ministério em meio a crise de imagem do país provocada pelo avanço do desmatamento
O governo federal publicou nesta segunda-feira (21/9) a nomeação dos chefes de cinco novas secretarias criadas a partir da reestruturação da pasta, anunciada em agosto. Com as mudanças, a secretaria de mudanças climáticas e florestas, extinto no início do mandato do presidente Jair Bolsonaro, foi recriado como parte da secretaria de relações internacionais, agora sob chefia de Marcus Henrique Morais Paranaguá.
Também foi anunciada a nomeação da direção da secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais em substituição à secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável. O departamento continua sob chefia de Joaquim Alvaro Pereira Leite, ex-conselheiro da Sociedade Rural Brasileira. A reestruturação também incluiu a criação da secretaria de Áreas Protegidas, que substitui a secretaria de Ecoturismo son chefia do empresário Andre Pitaguari Germanos.
Anunciada em agosto, a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente ocorre em um momento de críticas ao Brasil, em meio a uma crise imagem provocada pelo aumento do desmatamento e, agora, com o avanço das queimadas no Pantanal e na Amazônia. A situação tem colocado em risco a concretização do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e gerado propostas de legislativas mais rígidas entre alguns países importadores.
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