A cultura que mais mais contribuiu com o mercado de trabalho foi a soja; entre as regiões, 3 a cada 4 vagas foram abertas no Sudeste
A agropecuária brasileira abriu 61.637 vagas de emprego no ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria do Trabalho. Esse é o melhor resultado desde 2011, quando a expansão no mercado de trabalho do setor foi de 85.585 vagas.
Entre as atividades que mais criaram postos com carteira assinada em 2020, a soja liderou o ranking, com 13.396 vagas. Destaque também para o café (6.284 novos postos). Na pecuária, a criação de bovinos (+11.598) e de aves (+5.993) foram as atividades que mais contribuíram para o mercado de trabalho.
Ainda de acordo com os dados, 3 em cada 4 vagas foram criadas no setor agropecuário estão na região Sudeste, especialmente em São Paulo, que teve crescimento de 46.475 postos de trabalho em 2020.
Agropecuária resiliente em meio à crise
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisou os dados do Caged e ressalta que os bons resultados revelam o dinamismo do setor em 2020. “Apesar da alta dos custos de produção, tem demonstrado resiliência frente à crise”, afirma a entidade.
Em termos macro, o setor como um todo apresentou desempenho destacado em 2020: recorde de US$ 100,8 bilhões em exportações de produtos do agronegócio, crescimento de 18,2% no valor bruto da produção, segundo a CNA, e alta de 16,8% do PIB do agronegócio nos 10 primeiros meses do ano, segundo CNA e Cepea.
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