Os primeiros porcos que chegaram às Américas foram trazidos por Cristóvão Colombo, em sua segunda viagem a São Domingos, em 1493. No Brasil, foram introduzidos em 1532 por Martim Afonso de Souza.
Os antigos suínos que aqui chegaram eram das raças alentejana, transtagana, galega, bizarra, beiroa, Macau e China. As raças nacionais são justamente o resultado dos cruzamentos entre os animais daquelas raças, embora possa haver alguma influência de outras raças, inclusive americanas.
Alimentam-se de tudo, comendo capins e outros vegetais, raízes como a de mandioca, tubérculos, grãos, produtos de origem vegetal e animal, etc., além de rações balanceadas próprias para suínos.
Sua capacidade de respiração é muito pequena, relativamente, devido ao pouco desenvolvimento de suas cavidades nasais e do véu palatino e da sua fraca evaporação cutânea. É por este motivo que os porcos são muito sujeitos à asfixia quando ficam expostos ao sol, quando fazem exercícios muito fortes ou, então, em dias muito quentes.
Possuem uma pele grossa, coberta de pêlos chamados cerdas e que fica assentada em uma camada de gordura, cuja espessura varia de acordo com o grau de engorda do porco.
As fêmeas possuem de 4 a 8 mamas, situadas nas regiões peitoral, ventral e inguinal. Em cada parto, as porcas produzem de 5 a 12 e até 20 leitões, chamados bacoros ou bacorinhos. O período de gestação é de 115 a 120 dias.
A sua temperatura corporal média é de 39,5 ºC para os adultos e de 40,5ºC para os leitões. Suas pulsações variam de 70 a 80 e seus movimentos respiratórios, de 15 a 20 por minuto.
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