Eclosão e desenvolvimento dos embriões das rãs

A clivagem (incubação) e o desenvolvimento dos embriões se realiza em 46 estágios. A eclosão se realiza no 3º ou 4º dia, com o rompimento da membrana ou camada (casca) que recobre os ovos, libertando os embriões. Quando nascem, medem 6mm, são muito parecidos com peixinhos recém-nascidos (alevinos) e essa sua forma de peixe vai se acentuando.

São informes e com os órgãos externos incompletos. Possuem um aparelho auditivo muito rudimentar e só sentem vibrações. Seus movimentos são limitados, mas já começam a nadar. São de respiração cutânea, ou seja, só respirando através da pele, retirando o oxigênio da água que, por essa razão, deve ser bem oxigenada.

Sua vida é exclusivamente aquática, passando a respirar por 3 pares de brânquias que, como penachos, estão localizadas na região entre a cabeça e o corpo. Apresentam rudimentos de olhos e uma boca em forma de orifício arredondado. Surgem, depois, lâminas córneas (duras) que formam um “bico”, com o qual eles raspam os alimentos de que necessitam e que serve, também, para ficarem presos às plantas aquáticas ou a outros locais. Possuem, ainda, fendas branquiais, linhas laterais (sensitivas) e uma nadadeira impar, circundando toda a sua cauda.

Até 10 ou 12 dias, alimentam-se do vitelo, isto é, das reservas nutritivas que trouxeram do ovo, armazenadas no saco vitelino. Ainda não possuem as aberturas do tubo digestivo (boca e ânus), que aparecem mais tarde, quando surgem os dentes córneos, permitindo sua alimentação com o plancto existente na água em que vivem.

Surgem, depois, os olhos e as narinas. É nesse período que a cabeça e o corpo se fundem em um só bloco, formando os denominados “cabeçotes”, que são escuros, têm o corpo cilíndrico na parte anterior e achatado lateralmente na posterior, formando uma cauda móvel que atua como órgão propulsor.

Mais tarde aparece o opérculo, uma dobra na pele formando a câmara branquial e recobrindo as brânquias que, de externas, passam a ser internas. Essas câmaras tem comunicação com o exterior através do espiráculo, um orifício único situado do lado esquerdo e um pouco abaixo e atrás do olho.

Nessa fase, termina o período embrionário, que vai desde a fecundação até a formação das câmaras branquiais e o aparecimento do opérculo. Como parte desse período se realiza dentro do ovo, é denominada “etapa intra-capsular”. A segunda etapa começa com o nascimento do embrião, indo até a formação do opérculo e se denomina “etapa extra-capsular”. Nessa fase o animal ainda se chama embrião, seu saco vitelino já foi reabsorvido e ele nada com facilidade, à procura de alimentos.

Adubo para Grama

O post Eclosão e desenvolvimento dos embriões das rãs apareceu primeiro em Celeiro do Brasil.

5 de novembro de 2019 22:50

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Eclosão e desenvolvimento dos embriões das rãs

A clivagem (incubação) e o desenvolvimento dos embriões se realiza em 46 estágios. A eclosão se realiza no 3º ou 4º dia, com o rompimento da membrana ou camada (casca) que recobre os ovos, libertando os embriões. Quando nascem, medem 6mm, são muito parecidos com peixinhos recém-nascidos (alevinos) e essa sua forma de peixe vai se acentuando.

São informes e com os órgãos externos incompletos. Possuem um aparelho auditivo muito rudimentar e só sentem vibrações. Seus movimentos são limitados, mas já começam a nadar. São de respiração cutânea, ou seja, só respirando através da pele, retirando o oxigênio da água que, por essa razão, deve ser bem oxigenada.

Sua vida é exclusivamente aquática, passando a respirar por 3 pares de brânquias que, como penachos, estão localizadas na região entre a cabeça e o corpo. Apresentam rudimentos de olhos e uma boca em forma de orifício arredondado. Surgem, depois, lâminas córneas (duras) que formam um “bico”, com o qual eles raspam os alimentos de que necessitam e que serve, também, para ficarem presos às plantas aquáticas ou a outros locais. Possuem, ainda, fendas branquiais, linhas laterais (sensitivas) e uma nadadeira impar, circundando toda a sua cauda.

Até 10 ou 12 dias, alimentam-se do vitelo, isto é, das reservas nutritivas que trouxeram do ovo, armazenadas no saco vitelino. Ainda não possuem as aberturas do tubo digestivo (boca e ânus), que aparecem mais tarde, quando surgem os dentes córneos, permitindo sua alimentação com o plancto existente na água em que vivem.

Surgem, depois, os olhos e as narinas. É nesse período que a cabeça e o corpo se fundem em um só bloco, formando os denominados “cabeçotes”, que são escuros, têm o corpo cilíndrico na parte anterior e achatado lateralmente na posterior, formando uma cauda móvel que atua como órgão propulsor.

Mais tarde aparece o opérculo, uma dobra na pele formando a câmara branquial e recobrindo as brânquias que, de externas, passam a ser internas. Essas câmaras tem comunicação com o exterior através do espiráculo, um orifício único situado do lado esquerdo e um pouco abaixo e atrás do olho.

Nessa fase, termina o período embrionário, que vai desde a fecundação até a formação das câmaras branquiais e o aparecimento do opérculo. Como parte desse período se realiza dentro do ovo, é denominada “etapa intra-capsular”. A segunda etapa começa com o nascimento do embrião, indo até a formação do opérculo e se denomina “etapa extra-capsular”. Nessa fase o animal ainda se chama embrião, seu saco vitelino já foi reabsorvido e ele nada com facilidade, à procura de alimentos.

Adubo para Grama

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5 de novembro de 2019 22:50

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