O uso de minhocas como alimentos vivos
São quase indispensáveis para um grande número de peixes grandes de água doce, como os do gênero Callichthys (tamboatá e outros), acarás, lambaris, ciclídeos, outros caracídeos, etc.
Nos aquários marinhos, são apreciadas por peixes, anêmonas e crustáceos. Elas compõem a maior parte da alimentação dos sapos, axolotes, etc. Devem, no entanto, ser dadas com um certo cuidado, não ultrapassando determinados limites, porque possuem um ligeiro efeito laxativo.
Principalmente após chuvas, elas são encontradas à superfície da terra. Nas criações, elas devem receber alimentação 2 vezes por semana.
Podem ser criadas, também, em grande número, em caixas ou bandejas de criação, medindo 50 ou 60cm de comprimento por 50 de largura e 20 de altura. Colocar 100 minhocas em cada caixa. Alguns meses depois, há centenas ou milhares delas.
São dadas inteiras ou mesmo picadas, de acordo com o peixe ou outro animal a ser alimentado.
As minhocas possuem um grande poder de regeneração dos seus tecidos orgânicos. Mesmo quando divididas em pedaços, os seus segmentos se regeneram, formando as partes que faltam, inclusive novas cabeças.
Também podemos criar minhocas em canteiros de hortas, nos jardins, nas jardineiras, em caixotes ou outros recipientes, desde que lhes forneçamos uma boa terra e uma alimentação adequada além de, naturalmente, umidade suficiente e uma temperatura dentro dos limites aconselháveis.
Quando formos criar as minhocas em minhocários, este deve ficar em local fresco e com sombra, de preferência de terra boa, com bastante humus. Esta instalação consiste de valas tipo trincheira, de 1 a 2m de largura e comprimento variável, de acordo com o desejo do criador. Depois, devemos revestir o fundo e as paredes com tijolos, madeira ou qualquer outro material, que evite a fuga das minhocas.
Outro item importante é a temperatura que deve, de preferência, oscilar entre 18 e 20°C. Para manter uma temperatura mais baixa no minhocário, podemos utilizar, para proteger os tanques, vários tipos de coberturas, inclusive de palhas como as de folha de babaçu ou de sapê, pois são as mais “frescas”.
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