Para secretário produtor deve ser gestor de processos e territórios

O secretário-adjunto de Agricultura e de Abastecimento do estado de Minas Gerais, Paulo Afonso Romano, disse que a busca de conhecimento na agricultura tem que ser um processo permanente

A região do Cerrado de Minas Gerais é uma pioneira não somente na área da cafeicultura, mas também na utilização da irrigação, tecnologia que aprimora substancialmente a produtividade. A afirmação partiu do secretário-adjunto de Agricultura e de Abastecimento do estado de Minas Gerais, Paulo Afonso Romano, durante a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), evento é realizado em Araguari, no Triangulo Mineiro.

Para o secretário mineiro, a inovação e a busca de conhecimento tanto pelos cafeicultores como pelos outros agentes da agricultura tem que ser um processo permanente. “Uma agenda definitiva, uma avenida que nos dará condições de competir com outros países é a sustentabilidade. No Governo de Minas Gerais, a busca por ela é constante”, frisou.
O agricultor de uma forma geral e o cafeicultor ainda lidam com uma falta de domínio dos fatores climáticos, apontou Romano. “Temos que trabalhar nossa capacidade de gestores de processos e territórios, não só de produção”, alertou. Segundo ele, o governo mineiro está trabalhando em questões ligadas a indicadores de sustentabilidade. Um processo de zoneamento ambiental e produtivo está sendo elaborado. Está sendo preparado um decreto que institucionaliza esse instrumento, que logo será assinado pelo governador Antonio Anastasia.

A Fenicafé é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari. (Por Fábio Rübenich, Agência Safras)

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