Com a busca incessante pela redução de emissão de poluentes, o agronegócio vem se adaptando para ajudar a combater os riscos de poluição ao meio ambiente. De acordo com o gerente geral da Quimtia Brasil, empresa especializada na produção de insumos para nutrição animal, Anderson Andrade da Veiga, no caso da produção animal, que como um dos meios o confinamento de um grande número de animais, existem várias formas de reduzir a contaminação dos solos e das águas.
Segundo ele, neste caso, uma das alternativas é investir em insumos que possibilitam uma nutrição mais adequada aos animais, o que pode diminuir consideravelmente a descarga de poluentes no solo, através das fezes.
“Algumas enzimas como a fitase, por exemplo, se acrescentadas à ração animal são capazes de atuar fortemente em fatores antinutricionais, reduzindo a probabilidade de contaminação no solo através de dejetos”, explica o executivo.
Ainda para Anderson, a substância é responsável por interferir no processo de ingestão de vários minerais, melhorando a absorção de cada uma delas e reduzindo, consequentemente, as emissões diretamente no solo. “Minerais como ferro, magnésio, zinco e cálcio, além do próprio fósforo, sendo melhor absorvidos pelos animais pode reduzir problemas ambientais”, finaliza o especialista.
O Brasil é, hoje, o terceiro maior poluidor das Américas ficando atrás somente dos Estados Unidos e do México. Entretanto, o país vem enfatizando a preocupação e buscando maneiras de reduzir os poluentes, como é o caso da estratégia sugerida por Anderson no segmento do agronegócio.
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