Banco do Brasil foca em agricultores com máquinas antigas para evitar colapso nas vendas com coronavírus
O Banco do Brasil traçou uma nova estratégia para amenizar a queda nos negócios e a cautela dos agricultores diante do coronavírus. A partir de abril, a ideia é contatar quem comprou máquinas há mais de oito anos e, em tese, precisa renovar a frota.
“Vamos analisar o cadastro dos nossos produtores rurais e ver há quanto tempo eles adquiriram os equipamentos. Se há uma nova máquina com mais tecnologia e que aumente a produtividade, vamos começar a ofertar crédito. É uma forma de manter esse mercado funcionando”, diz o vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, João Rabelo.
Na quarta-feira (19), o Banco do Brasil anunciou R$ 100 bilhões em crédito para movimentar na economia devido ao coronavírus. Do total, R$ 25 bilhões são para o agro: R$ 15 bilhões para financiar a produção agropecuária, R$ 5 bilhões para reforçar as linhas de comercializaçã…
Senado aprova decreto que declara calamidade pública por coronavírus
O Senado aprovou, nesta sexta-feira (20/3), o decreto de calamidade pública no país. O pedido foi feito pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para permitir aumento de gastos no combate ao novo coronavírus.
A proposta foi aprovada em uma sessão virtual – a primeira da história nesse formato. O Senado desenvolveu um sistema para votar projetos emergenciais remotamente durante a crise e afastar o risco de disseminação da doença.
Foram 75 votos favoráveis ao decreto, que foram dados verbalmente um a um, como era antigamente antes da instalação de painéis eletrônicos no Congresso. Não houve votos contrários.
Livre da metaÉ a primeira vez que o Brasil entrará em estado de calamidade desde o início dos efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2000. O decreto não depende de sanção presidencial e passará a ter força de lei, estabelecendo a calamidade pública até o fim deste ano.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados nesta…
Senado aprova decreto que declara calamidade pública por coronavírus
O Senado aprovou, nesta sexta-feira (20/3), o decreto de calamidade pública no país. O pedido foi feito pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para permitir aumento de gastos no combate ao novo coronavírus.
A proposta foi aprovada em uma sessão virtual – a primeira da história nesse formato. O Senado desenvolveu um sistema para votar projetos emergenciais remotamente durante a crise e afastar o risco de disseminação da doença.
Foram 75 votos favoráveis ao decreto, que foram dados verbalmente um a um, como era antigamente antes da instalação de painéis eletrônicos no Congresso. Não houve votos contrários.
Livre da metaÉ a primeira vez que o Brasil entrará em estado de calamidade desde o início dos efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2000. O decreto não depende de sanção presidencial e passará a ter força de lei, estabelecendo a calamidade pública até o fim deste ano.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados nesta…
Coronavírus: estivadores do Porto de Santos decidirão na segunda-feira sobre greve
O Sindicato dos Estivadores de Santos convocou nesta sexta-feira (20/3) uma assembleia para deliberar sobre a possibilidade de decretação de greve. A plenária deve ocorrer na segunda-feira (23/3), às 9h, em frente à sede do sindicato.
Segundo a convocatória, publicada nas redes sociais, a medida se deve aos riscos envolvidos com a disseminação do coronavírus. Desde o início da semana, os estivadores do porto de Santos têm discutido a possibilidade de paralisarem suas atividades.
Na segunda-feira (16/3), o sindicato participou de uma reunião com prefeitos da Baixada Santista, quando reivindicaram medidas como a presença de álcool gel nos gates e maior controle no contato com a tripulação das embarcações. Ainda segundo o sindicato, os navios estão sendo vistoriados depois de ancorados nos terminais, aumentando o risco de contágio.
Garantias p…Circulação de contêineres deve cair 10% até o final do mês
O avanço do coronavírus e as restrições na circulação de cargas na China devem reduzir em até 10% a movimentação de contêineres no Brasil nas últimas semanas de março, segundo previsão do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), entidade que representa cerca de 97% do comércio exterior brasileiro em volume de contêineres.
“Como já alertado anteriormente, existe sim a previsão de escassez momentânea de contêineres refrigerados, devido ao atraso das descargas ocorridas em portos congestionados na Ásia, no auge do surto do coronavírus na região, especialmente na China”, afirma a instituição em nota.
Ainda de acordo com o Centronave, a situação tende se agravar a partir de abril caso a disponibilidade de contêineres refrigerados continuem afetada. O período coincide com o aumento da demanda devido …
Milho recua 2,2% em Chicago e tem menor preço desde 2016; soja e trigo sobem
Os contratos futuros do milho negociados em Chicago recuaram 2,2% nesta quarta-feira (18/3), para o menor nível em três anos e meio, com a queda nos preços do petróleo prejudicando as perspectivas de demanda pelo grão no mercado de etanol, segundo analistas.
O contrato maio do milho fechou em queda de 8,75 centavos de dólar, a US$ 3,3525 por bushel. Os preços do vencimento mais ativo tiveram mínima de US$ 3,32 no início da sessão, menor nível desde 30 de setembro de 2016.
O enfraquecimento do mercado físico do milho forneceu ainda mais pressão aos contratos futuros, uma vez que operadores nos Estados Unidos reduziram os preços oferecidos a produtores pelo grão, considerando a expectativa de cortes de produção nas plantas que fabricam etanol do cereal.
“A profundidade da queda do milho vai depender da profundidade do recuo do petróleo, e isso vai depender de quanto tempo m…
Banco Central reduz a taxa básica de juros para 3,75% ao ano
Em meio ao avanço da pandemia de coronavírus e de iniciativas adotadas por governos de várias partes do mundo para evitar seus efeitos sobre a atividade econômica, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) anunciou, nesta quarta-feira (18/3) um corte de meio ponto percentual na taxa básica de juros. Com a decisão tomada por unanimidade pelo colegiado, a Selic passa para 3,75% ao ano, renovando a mínima histórica.
No comunicado, o Comitê ressalta que a pandemia está provocando uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços de commodities e aumento da volatilidade dos preços de ativos financeiros. Um cenário que ficou desafiador para as economias emergentes, como a do Brasil, mesmo com as medidas de estímulo anunciadas pelos países ricos.
“Dados de atividade econômica divulgados desde a última reunião …
Indústrias de aves e suínos do Brasil não planejam cortar produção por coronavírus
As indústrias de aves e suínos do Brasil não têm planos para cortar produção ou dar férias coletivas a trabalhadores em meio à crise do coronavírus, disse nesta terça-feira (17/3) a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O diretor-executivo da entidade, Ricardo Santin, afirmou via telefone que a crise está alterando os hábitos de consumo, mas que não teve impacto significativo sobre a demanda doméstica.
Em relação aos mercados externos, ele disse que os volumes diários de embarques de carnes suína e de aves nos dez primeiros dias de março indicaram que os números das exportações serão fortes, em linha com o mesmo mês do ano passado.
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Coronavírus no agro: analistas projetam impacto para carnes, grãos, algodão, açúcar e etanol
Queda na demanda europeia por carnes pode provocar renegociações de preços, afirmam especialistas.
A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (16/3) que suas fronteiras estão fechadas por pelo menos 30 dias, em 27 países da União Europeia e quatro membros da Zona Schengen, como medida de combate à pandemia de coronavírus. O anúncio da medida, que visa coibir principalmente o trânsito de pessoas entre os países, não detalha o transporte de alimentos ou se os portos europeus também serão fechados para o recebimento de mercadorias.
A União Europeia é um dos principais blocos compradores do Brasil e a demanda por alimentos, como carnes, vinha crescendo em 2020. Agora, a expectativa é que haja uma queda. “Com a determinação do isolamento social na Europa, a demanda por carnes deve cair nos próximos dois ou três meses, ou enquanto durar essa crise”, disse Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria. “Com a redução do volume, pode haver uma renegociação de preços”.
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