Tanques para a Reprodução das Rãs

É neles que alojamos os reprodutores já selecionados e nas devidas proporções entre machos e fêmeas e 20 a 25 rãs para 10m² de área. Podem ser retangulares ou, de preferência, quadrados embora os circulares também sejam eficientes. Sua escolha deve ser feita de acordo com as circunstâncias ou uma série de fatores como a possibilidade de localização, tipo, perfil, forma do terreno, etc. Os quadrados, por terem um perímetro relativamente menor, exigem cercas menores e, portanto, menos material e menos mão-de-obra, possibilitando uma boa economia.

Não há normas rígidas para a escolha da forma do tanque, o que depende, como já mencionamos, das circunstâncias, mas prevalecendo sempre a melhor maneira de adaptar a construção do terreno, para seu melhor aproveitamento, facilitando as construções e economizando material, desde que proporcionemos às rãs as melhores condições possíveis para se desenvolverem e se reproduzirem.

Esses tanques são formados pelo tanque, propria…

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Contenção e transporte das rãs

Como segurar e carregar as rãs

Para lidar com animais, devemos saber como segurá-los ou contê-los o que, no caso das rãs, é muito fácil pois basta colocarmos os dedos polegar e indicador, cada um por um lado da sua cintura e com o apoio do resto da mão, mas apertando apenas o necessário para que não escorreguem e escapem. As rãs ovadas devem ser contidas com todo o cuidado, para não comprimir sua “barriga”.

Desovas

A colheita das desovas deve ser feita à tarde, no mesmo dia da postura, com todo o cuidado e delicadeza, utilizando-se de uma vasilha esmaltada para que a desova não fique aderida como acontece, às vezes, quando a bacia é de plástico. Após a colheita, pode ser levada na mesma vasilha, para o tanque de eclosão, quando a distância for pequena, no mesmo ranário.

Na hora em que for colocada no tanque, devemos tomar cuidado para que a água da vasilha e a do tanque estejam mais ou menos com a mesma temperatura, para evitar choques…

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Comercialização das Rãs

Comercialização das Rãs

O maior problema que o ranicultor enfrenta é o de atender os pedidos, pois eles são sempre muito superiores à sua capacidade de produção e isso em termos de mercado interno, é claro, desde que o produtor esteja devidamente “conectado” aos devidos canais de escoamento da sua produção.

Quanto à exportação, os mercados mundiais aí estão, ávidos e prontos para absorver milhares de toneladas por ano. Podemos afirmar, ainda, que a demanda está, e muito, reprimida pela oferta: se não há carne de rãs para atender a uma pequena parte dos pedidos, como é possível ampliar o mercado consumidor?

Como consumidores, podemos destacar a Europa, Canadá, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Argentina, Brasil e China. Quanto ao Japão, embora não consuma carne de rã, foi considerado o maior exportador, até 1972, quando os Estados Unidos suspenderam as importações desse país, pois suas rãs estavam contaminadas por inseticidas usados nas plantações de…

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Alimentação das rãs

Alimentação das rãs

Ao passarem de girinos para rãs, com o término da metamorfose, sua alimentação se modifica totalmente pois, de herbívoras, comendo plancto, passam a essencialmente carnívoras e a normalmente só comerem alimentos vivos como insetos, vermes, peixes, girinos, etc.

Segundo uma experiência, 150 rãs foram divididas em 3 lotes de 50 cada um. O primeiro lote foi alimentado só com pulmão bovino (bofe), o segundo, com tripas cozidas de galinha e o terceiro com ambos, tripas e bofe. Os resultados foram os mesmos para os três lotes: o peso final das rãs foi menor do que o peso no início da experiência, o que significa que elas emagreceram e perderam peso. Ficou provado, portanto, que esses alimentos inertes ou mortos não são indicados, exceto se os dermos em pequenas quantidades, apenas para variar a alimentação.

Cremos que, mesmo assim, não é aconselhado darmos esse tipo de alimento. Para as rãs, portanto, só devemos dar alime…

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Produção comercial de rãs

A criação de rãs ou ranicultura é uma atividade pecuária das mais lucrativas, desde que desenvolvida de maneira adequada, com um padrão zootécnico elevado. Desta forma, poderemos obter uma alta produtividade e, conseqüentemente, boa lucratividade.

As condições em um ranário são completamente diferentes das encontradas pelas rãs na natureza, pois o nosso objetivo ao criá-las é fazer com que aumentem sua produção e sua produtividade, intervindo com os métodos de reprodução adequados, boas instalações, bom manejo e uma boa alimentação.

Assim sendo, é necessário proporcionar às rãs um ambiente adequado para que a ele se adaptem, pois adaptar-se não é somente sobreviver, mas sim, viver e principalmente reproduzir e atingir um ótimo crescimento, desenvolvimento, precocidade e qualidade da carne e do couro a ser produzido.

O objetivo da ranicultura é proteger as rãs dos predadores, evitar os competidores, evitando ou diminuindo tensões nervosas e stress, propor…

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Algumas características da rã touro gigante

A rã touro gigante possui uma cabeça achatada, como a de todas as outras rãs, um pouco mais larga do que comprida, lisa, exceto na região das pálpebras, na qual encontramos rugas ou pregas irregulares. Junto e atrás dos olhos, nasce um cordão glandular grosso que contorna o ouvido e vai atrás do ângulo da boca, onde se encontra uma glândula um pouco saliente.

Seus olhos possuem uma terceira pálpebra denominada membrana nictitante. A pele do seu dorso é lisa ou com algumas pregas. Possui dedos fortes, mais ou menos pontiagudos, um pouco achatados e sem unhas, sendo 4 nos membros anteriores e 5 nos posteriores. Os dedos das mãos são livres, enquanto que os dos pés possuem a membrana interdigital que os liga, formando verdadeiras nadadeiras.

Dimensões Quando adulta, pode medir mais de 20cm de comprimento, do focinho à região caudal e 40cm de comprimento total, incluindo as pernas. Quanto ao peso, encontramos, em uma criação, uma rã touro com 1,750kg. Segundo informa…

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Algumas características da rã touro gigante

A rã touro gigante possui uma cabeça achatada, como a de todas as outras rãs, um pouco mais larga do que comprida, lisa, exceto na região das pálpebras, na qual encontramos rugas ou pregas irregulares. Junto e atrás dos olhos, nasce um cordão glandular grosso que contorna o ouvido e vai atrás do ângulo da boca, onde se encontra uma glândula um pouco saliente.

Seus olhos possuem uma terceira pálpebra denominada membrana nictitante. A pele do seu dorso é lisa ou com algumas pregas. Possui dedos fortes, mais ou menos pontiagudos, um pouco achatados e sem unhas, sendo 4 nos membros anteriores e 5 nos posteriores. Os dedos das mãos são livres, enquanto que os dos pés possuem a membrana interdigital que os liga, formando verdadeiras nadadeiras.

Dimensões Quando adulta, pode medir mais de 20cm de comprimento, do focinho à região caudal e 40cm de comprimento total, incluindo as pernas. Quanto ao peso, encontramos, em uma criação, uma rã touro com 1,750kg. Segundo informa…

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Distribuição dos alimentos para as rãs

A distribuição dos alimentos para as rãs pode ser feita 1 ou 2 vezes ao dia, ou melhor ainda, na parte da manhã, bem cedo. Como as rãs têm hábitos noturnos, passam a noite caçando insetos. Devemos, no entanto, manter os cochos ou comedouros sempre cheios.

O objetivo da alimentação suplementar é: – aumentar as disponibilidades de alimento; – garantir seu suprimento durante todo o ano; – evitar que a alimentação dependa das condições climáticas como frio, calor, chuvas, época do ano, etc. que influem na quantidade e na reprodução dos insetos e de outros animais que servem de alimentação para as rãs e girinos, bem como no crescimento e ciclo vegetativo das plantas; – fornecer maior quantidade de alimentos às rãs, o que acelera a sua metamorfose e o seu crescimento e aumenta o seu ganho de peso diminuindo, também, o tempo necessário para que fiquem “prontas” para o abate ou para a reprodução; – aproveitar resíduos e detritos com…

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Distribuição dos alimentos para as rãs

A distribuição dos alimentos para as rãs pode ser feita 1 ou 2 vezes ao dia, ou melhor ainda, na parte da manhã, bem cedo. Como as rãs têm hábitos noturnos, passam a noite caçando insetos. Devemos, no entanto, manter os cochos ou comedouros sempre cheios.

O objetivo da alimentação suplementar é: – aumentar as disponibilidades de alimento; – garantir seu suprimento durante todo o ano; – evitar que a alimentação dependa das condições climáticas como frio, calor, chuvas, época do ano, etc. que influem na quantidade e na reprodução dos insetos e de outros animais que servem de alimentação para as rãs e girinos, bem como no crescimento e ciclo vegetativo das plantas; – fornecer maior quantidade de alimentos às rãs, o que acelera a sua metamorfose e o seu crescimento e aumenta o seu ganho de peso diminuindo, também, o tempo necessário para que fiquem “prontas” para o abate ou para a reprodução; – aproveitar resíduos e detritos com…

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O plâncton na alimentação dos peixes

O plâncton é um componente muito importante na alimentação de grande parte dos peixes e outros organismos aquáticos. Por definição, o plâncton é composto de organismos microscópicos, encontrados tanto na água doce quanto na água salgada.

Estes seres microscópicos podem ser de origem animal ou vegetal. Quando são de origem animal, são chamados de zooplâncton e quando são de origem vegetal, de fitoplâncton. Estes micro organismos apresentam pouca capacidade de locomoção sendo, desta maneira, levados pelas correntes aquáticas.

O fitoplâncton, que é composto de algas microscópicas, é indicado para a alimentação dos peixes por apresentar características nutritivas elevadas, com até 50% de proteína na sua composição. Com uma grande área que fica exposta ao sol, o fitoplâncton faz fotossíntese, produzindo oxigênio. Além disso, pelo seu tamanho reduzido, também é consumido pelo zooplâncton. É considerado um alimento vital para os peixes, principalmente no estágio larva…

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